L – Livre para todos os públicos
13 de agosto a 16 de novembro e 2025
“O Futuro das Profissões” propõe uma discussão a respeito deste tema amplo e complexo, tão necessário para entender o tempo em que vivemos e os tempos que virão.
O futuro não é mais o mesmo, tampouco as profissões e os modos de trabalhar. Uma pesquisa recente, realizada pelo Institute for the Future com empresários de 37 países, aponta que 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram sequer criadas. A velocidade e a sofisticação das inovações tecnológicas na era digital são as principais responsáveis por esse percentual que desafia as gerações atuais a imaginar como será o futuro do trabalho e profissões.
Com uma proposta não cronológica, que interconecta passado, presente e futuro, a exposição retoma aspectos da história recente para compreender o contexto e os problemas atuais. Além disso, aponta potencialidades e oportunidades de hoje, que continuarão a aparecer nos próximos anos. De forma lúdica e interativa, a exposição traz diversos dados sobre o mundo do trabalho, e também experiências de pessoas reais, lidando tanto com a imprevisibilidade quanto com a percepção de tendências.
Esta é uma exposição criada para informar, inspirar, estimular a imaginação e reflexão crítica sobre o porvir do trabalho e das profissões.
Paulo Fontes (curadoria)
É Professor do Instituto de História da UFRJ, onde coordena o Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho (LEHMT/UFRJ). É diretor da Universidade da Cidadania, órgão do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, responsável por atividades formativas, de pesquisa e extensão entre a universidade e os movimentos sociais. Graduou-se em História na USP, com mestrado e doutorado em História Social pela Unicamp. Entre 2010 e 2012 foi o coordenador nacional do GT Mundos do Trabalho da Associação Nacional de História (ANPUH). Possui experiência nas áreas de História do Brasil, História da América Latina e História global do trabalho, pesquisando principalmente os temas do sindicalismo, movimentos sociais, cultura operária, migrações internas, urbanização e (des)industrialização. Foi um dos coordenadores do Projeto Memória do Trabalho do Ministério do Emprego e Trabalho e da FVG (2006). Nesse projeto foi um dos curadores da exposição fotográfica Trabalho e Trabalhadores no Brasil, que percorreu 10 capitais, além do Distrito Federal. Foi o Coordenador de Conteúdos do projeto do Museu do Trabalho e dos Trabalhadores de São Bernardo do Campo (SP) entre 2011 e 2014. Recentemente foi um dos diretores do documentário curta-metragem Memórias de um Rio Fabril (2017). Desde 2018, coordena a plataforma de divulgação científica do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho.
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